ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
O que acontece quando um planeta está abaixo de sua velocidade média?

Todas as debilidades que um planeta pode apresentar — como debilidade essencial, retrogradação, estar abaixo da velocidade média, ou estar posicionado em casas de prejuízo — tendem a prejudicar os temas das casas que ele rege. Contudo, esse impacto não está necessariamente associado a um tema específico; trata-se de um efeito geral sobre os assuntos relacionados às casas governadas pelo planeta.

Um planeta está abaixo de sua velocidade:

1. Quando inicia sua primeira estação, preparando-se para entrar em movimento retrógrado.
2. Quando se aproxima da segunda estação, antes de retornar ao movimento direto.
Nesses casos, os fatores de retrogradação e da velocidade reduzida se combinam. 

Entretanto, vale destacar que mesmo o Sol e a Lua, que nunca entram em retrogradação, também podem estar abaixo de suas velocidades médias devido às órbitas elípticas da Terra e da Lua e da gravidade.

Ao começar os estudos de astrologia, é comum tentar atribuir significados específicos a cada condição de um planeta. Contudo, na astrologia tradicional, isso não funciona de forma tão linear, pois as condições das cartas são altamente variáveis.

Mesmo assim, algumas associações preliminares podem ser feitas sobre um planeta que está abaixo de sua velocidade média:

Lentidão: De maneira geral, um planeta lento indica literalidade no conceito de lentidão. Os temas das casas que ele rege tendem a avançar mais devagar.

Exemplo prático: Se o planeta for regente da casa X (carreira e ocupação), isso pode se manifestar como lentidão no progresso profissional ou baixo desempenho, especialmente se outras condições do planeta não forem favoráveis.

Na carta natal um planeta lento sugere que os assuntos prometidos pela vida podem demorar a se desenrolar.
Na astrologia horária caso o planeta lento seja um significador em uma pergunta relacionada ao tempo, ele pode indicar que os eventos associados demorarão mais para se concretizar, já que os aspectos levarão mais tempo para se tornarem perfeitos. Em outros casos, essa condição pode apontar para assuntos de menor relevância ou urgência.

#astrologia #astrologiaclassica
O que acontece quando um planeta está abaixo de sua velocidade média? Todas as debilidades que um planeta pode apresentar — como debilidade essencial, retrogradação, estar abaixo da velocidade média, ou estar posicionado em casas de prejuízo — tendem a prejudicar os temas das casas que ele rege. Contudo, esse impacto não está necessariamente associado a um tema específico; trata-se de um efeito geral sobre os assuntos relacionados às casas governadas pelo planeta. Um planeta está abaixo de sua velocidade: 1. Quando inicia sua primeira estação, preparando-se para entrar em movimento retrógrado. 2. Quando se aproxima da segunda estação, antes de retornar ao movimento direto. Nesses casos, os fatores de retrogradação e da velocidade reduzida se combinam. Entretanto, vale destacar que mesmo o Sol e a Lua, que nunca entram em retrogradação, também podem estar abaixo de suas velocidades médias devido às órbitas elípticas da Terra e da Lua e da gravidade. Ao começar os estudos de astrologia, é comum tentar atribuir significados específicos a cada condição de um planeta. Contudo, na astrologia tradicional, isso não funciona de forma tão linear, pois as condições das cartas são altamente variáveis. Mesmo assim, algumas associações preliminares podem ser feitas sobre um planeta que está abaixo de sua velocidade média: Lentidão: De maneira geral, um planeta lento indica literalidade no conceito de lentidão. Os temas das casas que ele rege tendem a avançar mais devagar. Exemplo prático: Se o planeta for regente da casa X (carreira e ocupação), isso pode se manifestar como lentidão no progresso profissional ou baixo desempenho, especialmente se outras condições do planeta não forem favoráveis. Na carta natal um planeta lento sugere que os assuntos prometidos pela vida podem demorar a se desenrolar. Na astrologia horária caso o planeta lento seja um significador em uma pergunta relacionada ao tempo, ele pode indicar que os eventos associados demorarão mais para se concretizar, já que os aspectos levarão mais tempo para se tornarem perfeitos. Em outros casos, essa condição pode apontar para assuntos de menor relevância ou urgência. #astrologia #astrologiaclassica
11 horas ago
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Observar o céu é uma experiência fascinante, e que possamos continuar fazendo isso sempre.

Sei que houve muitas postagens sobre o alinhamento de planetas de janeiro, com destaque para todos os planetas alinhados em sequência. Vi até receitas de banhos, meditações e outros rituais sugerindo como aproveitar esse momento “especial”.

No meu post anterior, expliquei que, na realidade, observar esse alinhamento exato de todos os planetas não será possível, e os motivos para isso.

Muitas das postagens que estão circulando apresentam esse fenômeno como algo raro e extraordinário, mas se observarem com atenção a data desta  animação , verão que se trata de setembro de 2024, com Vênus, Saturno, Júpiter e Marte visíveis em sequência de oeste para leste, assim como agora em janeiro. No entanto, isso não configura um “alinhamento”.

Mas por que isso não é tão raro assim? Porque os planetas nunca se afastam muito da eclíptica; eles sempre transitam por ela, as órbitas dos planetas estão próximas à eclíptica. 

A eclíptica é a linha que define a latitude zero, a do Sol, e é nessa faixa que os planetas transitam, ou seja, no zodíaco.

Por isso, é comum vermos sequências de planetas no céu, seja à noite ou na madrugada.

Esse lindo visual do céu de janeiro, com Vênus, Saturno, Júpiter e Marte, continuará visível também em fevereiro.

Portanto, não deixe de olhar para o céu e aproveitar esse espetáculo!

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional
Observar o céu é uma experiência fascinante, e que possamos continuar fazendo isso sempre. Sei que houve muitas postagens sobre o alinhamento de planetas de janeiro, com destaque para todos os planetas alinhados em sequência. Vi até receitas de banhos, meditações e outros rituais sugerindo como aproveitar esse momento “especial”. No meu post anterior, expliquei que, na realidade, observar esse alinhamento exato de todos os planetas não será possível, e os motivos para isso. Muitas das postagens que estão circulando apresentam esse fenômeno como algo raro e extraordinário, mas se observarem com atenção a data desta animação , verão que se trata de setembro de 2024, com Vênus, Saturno, Júpiter e Marte visíveis em sequência de oeste para leste, assim como agora em janeiro. No entanto, isso não configura um “alinhamento”. Mas por que isso não é tão raro assim? Porque os planetas nunca se afastam muito da eclíptica; eles sempre transitam por ela, as órbitas dos planetas estão próximas à eclíptica. A eclíptica é a linha que define a latitude zero, a do Sol, e é nessa faixa que os planetas transitam, ou seja, no zodíaco. Por isso, é comum vermos sequências de planetas no céu, seja à noite ou na madrugada. Esse lindo visual do céu de janeiro, com Vênus, Saturno, Júpiter e Marte, continuará visível também em fevereiro. Portanto, não deixe de olhar para o céu e aproveitar esse espetáculo! #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional
2 dias ago
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Você não viu e não verá nenhum alinhamento de todos os  planetas em janeiro

Nos últimos dias, têm circulado nas redes sociais algumas postagens sobre um suposto alinhamento planetário no final de janeiro. Essas publicações, em geral, são sensacionalistas e feitas para atrair cliques e engajamento nas plataformas, sem qualquer fundamento astronômico ou astrológico.

O que realmente acontece nos céus neste período é que os planetas estão próximos à eclíptica, o caminho aparente do Sol no céu.

Para que um alinhamento planetário fosse observável, seria necessário que todos os planetas estivessem próximos em suas longitudes (em grau) e alinhados por latitude (muito próximos). Nesse caso, veríamos os planetas formando uma linha no céu. Porém, não é isso que ocorre neste momento.

Por exemplo:
Mercúrio está transitando pelo signo tropical de Capricórnio, enquanto Marte está em Câncer. Isso significa que, enquanto um nasce no horizonte, o outro está se pondo no lado oposto do céu, impossibilitando a visão simultânea de ambos.

Além disso, Mercúrio está muito próximo ao Sol, sob os seus raios, tornando-se invisível a olho nu.

Já Vênus e Saturno estão transitando pelo signo de Peixes e podem ser vistos relativamente próximos no céu .No entanto, Júpiter está no signo de Gêmeos, mais ao leste, sem formar qualquer alinhamento com Vênus ou Saturno. Por sua vez, Urano, Netuno e Plutão não são visíveis a olho nu, o que elimina qualquer possibilidade de observação conjunta desses planetas.

Resumindo: os únicos planetas que podemos observar simultaneamente no céu neste momento são Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Ainda assim, estão separados por grandes distâncias angulares e  latitudes diferentes, uns mais ao norte e outros mais ao sul, portanto, longe de qualquer alinhamento. 

Por isso, sempre que encontrar postagens sobre supostos eventos astronômicos ou astrológicos extraordinários, pesquise e confirme as informações antes de compartilhar. 

É essencial para todo astrólogo compreender a mecânica celeste. Quem entende minimamente disso não se deixa enganar por essas notícias sensacionalistas.
#astrologia
Você não viu e não verá nenhum alinhamento de todos os  planetas em janeiro

Nos últimos dias, têm circulado nas redes sociais algumas postagens sobre um suposto alinhamento planetário no final de janeiro. Essas publicações, em geral, são sensacionalistas e feitas para atrair cliques e engajamento nas plataformas, sem qualquer fundamento astronômico ou astrológico.

O que realmente acontece nos céus neste período é que os planetas estão próximos à eclíptica, o caminho aparente do Sol no céu.

Para que um alinhamento planetário fosse observável, seria necessário que todos os planetas estivessem próximos em suas longitudes (em grau) e alinhados por latitude (muito próximos). Nesse caso, veríamos os planetas formando uma linha no céu. Porém, não é isso que ocorre neste momento.

Por exemplo:
Mercúrio está transitando pelo signo tropical de Capricórnio, enquanto Marte está em Câncer. Isso significa que, enquanto um nasce no horizonte, o outro está se pondo no lado oposto do céu, impossibilitando a visão simultânea de ambos.

Além disso, Mercúrio está muito próximo ao Sol, sob os seus raios, tornando-se invisível a olho nu.

Já Vênus e Saturno estão transitando pelo signo de Peixes e podem ser vistos relativamente próximos no céu .No entanto, Júpiter está no signo de Gêmeos, mais ao leste, sem formar qualquer alinhamento com Vênus ou Saturno. Por sua vez, Urano, Netuno e Plutão não são visíveis a olho nu, o que elimina qualquer possibilidade de observação conjunta desses planetas.

Resumindo: os únicos planetas que podemos observar simultaneamente no céu neste momento são Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Ainda assim, estão separados por grandes distâncias angulares e  latitudes diferentes, uns mais ao norte e outros mais ao sul, portanto, longe de qualquer alinhamento. 

Por isso, sempre que encontrar postagens sobre supostos eventos astronômicos ou astrológicos extraordinários, pesquise e confirme as informações antes de compartilhar. 

É essencial para todo astrólogo compreender a mecânica celeste. Quem entende minimamente disso não se deixa enganar por essas notícias sensacionalistas.
#astrologia
Você não viu e não verá nenhum alinhamento de todos os planetas em janeiro Nos últimos dias, têm circulado nas redes sociais algumas postagens sobre um suposto alinhamento planetário no final de janeiro. Essas publicações, em geral, são sensacionalistas e feitas para atrair cliques e engajamento nas plataformas, sem qualquer fundamento astronômico ou astrológico. O que realmente acontece nos céus neste período é que os planetas estão próximos à eclíptica, o caminho aparente do Sol no céu. Para que um alinhamento planetário fosse observável, seria necessário que todos os planetas estivessem próximos em suas longitudes (em grau) e alinhados por latitude (muito próximos). Nesse caso, veríamos os planetas formando uma linha no céu. Porém, não é isso que ocorre neste momento. Por exemplo: Mercúrio está transitando pelo signo tropical de Capricórnio, enquanto Marte está em Câncer. Isso significa que, enquanto um nasce no horizonte, o outro está se pondo no lado oposto do céu, impossibilitando a visão simultânea de ambos. Além disso, Mercúrio está muito próximo ao Sol, sob os seus raios, tornando-se invisível a olho nu. Já Vênus e Saturno estão transitando pelo signo de Peixes e podem ser vistos relativamente próximos no céu .No entanto, Júpiter está no signo de Gêmeos, mais ao leste, sem formar qualquer alinhamento com Vênus ou Saturno. Por sua vez, Urano, Netuno e Plutão não são visíveis a olho nu, o que elimina qualquer possibilidade de observação conjunta desses planetas. Resumindo: os únicos planetas que podemos observar simultaneamente no céu neste momento são Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Ainda assim, estão separados por grandes distâncias angulares e latitudes diferentes, uns mais ao norte e outros mais ao sul, portanto, longe de qualquer alinhamento. Por isso, sempre que encontrar postagens sobre supostos eventos astronômicos ou astrológicos extraordinários, pesquise e confirme as informações antes de compartilhar. É essencial para todo astrólogo compreender a mecânica celeste. Quem entende minimamente disso não se deixa enganar por essas notícias sensacionalistas. #astrologia
3 dias ago
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✨ Os graus iniciais e finais de um signo na carta natal: o que revelam? 

Uma observação recorrente nos textos clássicos de astrologia é que os graus iniciais e finais de um signo são debilidades para os planetas ali posicionados. Mas o que isso significa na prática?

🔍 Primeiro, quantos graus considerar?
Os clássicos apontam para os três primeiros e três últimos graus de um signo como os mais relevantes. Não confunda com a regra dos cinco graus para conjunção com o Ascendente!

🌱 Graus iniciais
Aqui, o planeta está em um território novo, ainda pouco firme na energia do signo. Isso pode se traduzir em falta de estrutura ou dificuldade nos temas que ele rege, vulnerabilidade. Por exemplo, se Vênus (regente da casa 7) está em graus iniciais, inícios de relacionamentos podem ser desafiadores.

🌾 Graus finais
Já nos últimos graus, o planeta está prestes a mudar de signo e entrar em uma nova energia. Ele pode trazer uma sensação de cansaço ou falta de perspectiva nos temas que rege, mas também indica potencial para grandes mudanças ao longo da vida. E se o seguinte agrega dignidades, essas mudanças podem ser muito positivas!

✨ Minha experiência pessoal
No meu mapa natal, Júpiter é regente da casa X e está a 2 graus de Aquário. No meu último trabalho em empresa, permaneci por 5 anos, mas mesmo no último dia ainda sentia a insegurança de um começo, muito vulnerabilidade. Como se tivesse que provar meu profissionalismo a cada novo dia. Tenho um pouco disso no assunto profissional.

Reflexão final
Os graus iniciais e finais podem ser desafiadores, mas são também um convite ao conhecimento do próprio ritmo da vida e à transformação.

E você? Já analisou os graus dos planetas no seu mapa? Deixe aqui nos comentários como eles se manifestam na sua vida! 

#astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
✨ Os graus iniciais e finais de um signo na carta natal: o que revelam? Uma observação recorrente nos textos clássicos de astrologia é que os graus iniciais e finais de um signo são debilidades para os planetas ali posicionados. Mas o que isso significa na prática? 🔍 Primeiro, quantos graus considerar? Os clássicos apontam para os três primeiros e três últimos graus de um signo como os mais relevantes. Não confunda com a regra dos cinco graus para conjunção com o Ascendente! 🌱 Graus iniciais Aqui, o planeta está em um território novo, ainda pouco firme na energia do signo. Isso pode se traduzir em falta de estrutura ou dificuldade nos temas que ele rege, vulnerabilidade. Por exemplo, se Vênus (regente da casa 7) está em graus iniciais, inícios de relacionamentos podem ser desafiadores. 🌾 Graus finais Já nos últimos graus, o planeta está prestes a mudar de signo e entrar em uma nova energia. Ele pode trazer uma sensação de cansaço ou falta de perspectiva nos temas que rege, mas também indica potencial para grandes mudanças ao longo da vida. E se o seguinte agrega dignidades, essas mudanças podem ser muito positivas! ✨ Minha experiência pessoal No meu mapa natal, Júpiter é regente da casa X e está a 2 graus de Aquário. No meu último trabalho em empresa, permaneci por 5 anos, mas mesmo no último dia ainda sentia a insegurança de um começo, muito vulnerabilidade. Como se tivesse que provar meu profissionalismo a cada novo dia. Tenho um pouco disso no assunto profissional. Reflexão final Os graus iniciais e finais podem ser desafiadores, mas são também um convite ao conhecimento do próprio ritmo da vida e à transformação. E você? Já analisou os graus dos planetas no seu mapa? Deixe aqui nos comentários como eles se manifestam na sua vida! #astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
1 semana ago
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Jean Baptiste Morin de Villefranche (1583 – 1656), o maior e mais famoso de todos os astrólogos franceses.

As ideias de Morin fornecem a filosofia básica para muitos praticantes franceses e espanhóis contemporâneos. Infelizmente para ele, a influência finalmente alcançada por seu trabalho monumental que levou mais de 30 anos para ser concluído veio muito depois de sua morte. Escrito no estilo acadêmico do latim esperado em sua época, seria publicado postumamente em 1661, e praticamente intocado por séculos.

Morin nasceu em 22 de fevereiro de 1583, 8:28:40 Tempo Universal (retificado), em Villefranche, França. Parece que ele nasceu em uma família razoavelmente rica. Ele foi bem educado e formado em medicina (1613) e, provavelmente, em filosofia. Desenvolveu um sistema de medida de longitude baseado na posição da Lua pela qual ele sentia que estava privado de crédito apropriado, e recompensa monetária (mais tarde dada a ele). O sistema, embora teoricamente sólido, exigia instrumentos de precisão que não existiam em sua época.

Morin acreditava que a lógica disciplinada poderia produzir um sistema astrológico que forneceria resultados concretos quando aplicado com rigor.

A base de sua astrologia é a natureza. A técnica astrológica que não utilizava os movimentos naturais dos planetas, seja por movimento diurno ou zodiacal, não poderia estar correta. Ele rejeitou a associação com a mitologia como a fonte dos significados dos planetas. A fonte de todo o poder era o ‘primum mobile’ (também traduzido como primum caelum em uma das traduções do volume 21). Esta é a esfera cristalina mais distante à qual os signos do zodíaco estão presos e fixos. Os signos derivam sua influência do primum mobile imutável. Pense na luz passando por um prisma e tornando-se 12 “cores” ou influências. Os planetas derivam seus significados dos signos que eles governam. Esses significados são fixos e imutáveis, mas são unidos aos signos conforme os planetas passam por eles. Essas influências combinadas são enviadas à Terra e aplicadas universalmente a todos e tudo mais, mas a influência é modificada pela influência das casas mundanas e, assim, adaptada ao indivíduo ou evento.

Pelos padrões de hoje, ele é um astrólogo tradicional. Em seus dias, ele era um reformador. Ele desafiou a astrologia de Ptolomeu e outros. Ele fez mudanças nas coisas que ofendiam sua razão.

As mudanças de Morin são muitas vezes bastante lógicas, se faltam precedentes. Por exemplo, depois de eliminar os termos e as faces, ele altera as regras de triplicidade.

Morin tinha um dom para amarrar as coisas de uma maneira perfeitamente racional. Hoje, alguns de seus numerosos adeptos incorporaram os planetas exteriores ao seu sistema. Muitos astrólogos se beneficiam de seu pensamento sem o saber, já que até mesmo seus professores desconhecem sua influência.

Obras

Astrologica Gallica

The Cabal of the Twelve Houses Astrological

Fontes:

Refutation of Astrology. Part 1: History and Background,” in Culture and Cosmos, Vol. 5, No. 1, Spring/Summer 2001

George, Demetra , “Manuel I Komnenos and Michael Glykas: A Twelfth-Century Defence and Refutation of Astrology. Part 1: History and Background,” in Culture and Cosmos, Vol. 5, No. 1, Spring/Summer 2001

Comments

  • Fernando Guimaraes

    Obrigado

    04/01/2022
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