Observar o céu é uma experiência fascinante, e que possamos continuar fazendo isso sempre.
Sei que houve muitas postagens sobre o alinhamento de planetas de janeiro, com destaque para todos os planetas alinhados em sequência. Vi até receitas de banhos, meditações e outros rituais sugerindo como aproveitar esse momento “especial”.
No meu post anterior, expliquei que, na realidade, observar esse alinhamento exato de todos os planetas não será possível, e os motivos para isso.
Muitas das postagens que estão circulando apresentam esse fenômeno como algo raro e extraordinário, mas se observarem com atenção a data desta animação , verão que se trata de setembro de 2024, com Vênus, Saturno, Júpiter e Marte visíveis em sequência de oeste para leste, assim como agora em janeiro. No entanto, isso não configura um “alinhamento”.
Mas por que isso não é tão raro assim? Porque os planetas nunca se afastam muito da eclíptica; eles sempre transitam por ela, as órbitas dos planetas estão próximas à eclíptica.
A eclíptica é a linha que define a latitude zero, a do Sol, e é nessa faixa que os planetas transitam, ou seja, no zodíaco.
Por isso, é comum vermos sequências de planetas no céu, seja à noite ou na madrugada.
Esse lindo visual do céu de janeiro, com Vênus, Saturno, Júpiter e Marte, continuará visível também em fevereiro.
Portanto, não deixe de olhar para o céu e aproveitar esse espetáculo!
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Você não viu e não verá nenhum alinhamento de todos os planetas em janeiro
Nos últimos dias, têm circulado nas redes sociais algumas postagens sobre um suposto alinhamento planetário no final de janeiro. Essas publicações, em geral, são sensacionalistas e feitas para atrair cliques e engajamento nas plataformas, sem qualquer fundamento astronômico ou astrológico.
O que realmente acontece nos céus neste período é que os planetas estão próximos à eclíptica, o caminho aparente do Sol no céu.
Para que um alinhamento planetário fosse observável, seria necessário que todos os planetas estivessem próximos em suas longitudes (em grau) e alinhados por latitude (muito próximos). Nesse caso, veríamos os planetas formando uma linha no céu. Porém, não é isso que ocorre neste momento.
Por exemplo:
Mercúrio está transitando pelo signo tropical de Capricórnio, enquanto Marte está em Câncer. Isso significa que, enquanto um nasce no horizonte, o outro está se pondo no lado oposto do céu, impossibilitando a visão simultânea de ambos.
Além disso, Mercúrio está muito próximo ao Sol, sob os seus raios, tornando-se invisível a olho nu.
Já Vênus e Saturno estão transitando pelo signo de Peixes e podem ser vistos relativamente próximos no céu .No entanto, Júpiter está no signo de Gêmeos, mais ao leste, sem formar qualquer alinhamento com Vênus ou Saturno. Por sua vez, Urano, Netuno e Plutão não são visíveis a olho nu, o que elimina qualquer possibilidade de observação conjunta desses planetas.
Resumindo: os únicos planetas que podemos observar simultaneamente no céu neste momento são Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Ainda assim, estão separados por grandes distâncias angulares e latitudes diferentes, uns mais ao norte e outros mais ao sul, portanto, longe de qualquer alinhamento.
Por isso, sempre que encontrar postagens sobre supostos eventos astronômicos ou astrológicos extraordinários, pesquise e confirme as informações antes de compartilhar.
É essencial para todo astrólogo compreender a mecânica celeste. Quem entende minimamente disso não se deixa enganar por essas notícias sensacionalistas.
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✨ Os graus iniciais e finais de um signo na carta natal: o que revelam?
Uma observação recorrente nos textos clássicos de astrologia é que os graus iniciais e finais de um signo são debilidades para os planetas ali posicionados. Mas o que isso significa na prática?
🔍 Primeiro, quantos graus considerar?
Os clássicos apontam para os três primeiros e três últimos graus de um signo como os mais relevantes. Não confunda com a regra dos cinco graus para conjunção com o Ascendente!
🌱 Graus iniciais
Aqui, o planeta está em um território novo, ainda pouco firme na energia do signo. Isso pode se traduzir em falta de estrutura ou dificuldade nos temas que ele rege, vulnerabilidade. Por exemplo, se Vênus (regente da casa 7) está em graus iniciais, inícios de relacionamentos podem ser desafiadores.
🌾 Graus finais
Já nos últimos graus, o planeta está prestes a mudar de signo e entrar em uma nova energia. Ele pode trazer uma sensação de cansaço ou falta de perspectiva nos temas que rege, mas também indica potencial para grandes mudanças ao longo da vida. E se o seguinte agrega dignidades, essas mudanças podem ser muito positivas!
✨ Minha experiência pessoal
No meu mapa natal, Júpiter é regente da casa X e está a 2 graus de Aquário. No meu último trabalho em empresa, permaneci por 5 anos, mas mesmo no último dia ainda sentia a insegurança de um começo, muito vulnerabilidade. Como se tivesse que provar meu profissionalismo a cada novo dia. Tenho um pouco disso no assunto profissional.
Reflexão final
Os graus iniciais e finais podem ser desafiadores, mas são também um convite ao conhecimento do próprio ritmo da vida e à transformação.
E você? Já analisou os graus dos planetas no seu mapa? Deixe aqui nos comentários como eles se manifestam na sua vida!
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E então? Os nodos lunares já mudaram de eixo ou não?
Todo astrólogo tradicional, em algum momento, já sentiu o famoso "teto de vidro". Não é raro aparecerem críticas ao método astrológico que seguimos, especialmente quando abordagens modernas ganham destaque. Talvez seja apenas uma percepção do meu trabalho, mas é uma constante: sempre que um evento astrológico importante para a astrologia moderna não é tratado por mim, surgem questionamentos.
Como diria um seguidor: "Haja paciência!" Mas aqui estamos, firmes e resilientes.
Está mais do que na hora de quem se interessa por astrologia realmente entender do que ela trata. Críticas baseadas no que pouco se conhece são fáceis, mas inúteis. Minha sugestão? Pergunte ao astrólogo antes. Estude! E estude a sério.
Desabafo feito, vamos ao que interessa.
Os nodos lunares são cálculos matemáticos que marcam dois pontos no zodíaco: onde a órbita da Lua ao redor da Terra cruza a órbita da Terra ao redor do Sol. Esses pontos, conhecidos como nodo norte e nodo sul, são também os responsáveis pelos eclipses.
Existem duas formas de calculá-los:
True Node (Nodo Verdadeiro): considera a posição exata, descartando oscilações.
Mean Node (Nodo Médio): leva em conta as perturbações e oscilações das órbitas da Lua e da Terra, resultando em uma diferença de aproximadamente 2 graus no zodíaco.
Na astrologia tradicional, usamos principalmente o Mean Node, que, por considerar as oscilações, é mais preciso. Portanto, de acordo com esse cálculo, os nodos ainda não mudaram de Áries/Libra para Peixes/Virgem.
Agora, um ponto importante: na astrologia tradicional – o berço da astrologia – não há qualquer associação dos nodos com carma ou com o "caminho da alma" (de onde vem e para onde vai). Eles são considerados pontos críticos, associados aos eclipses, marcados pela ocultação dos luminares.
Por isso, evitamos inícios importantes quando a Lua se encontra com esses pontos, seja por conjunção, quadratura ou oposição.
Assim, a diferença de informação se explica.
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Neste quinto episódio do Podcast compartilho com vocês uma leitura de Astrologia Horária para localizar um objeto, o RG da mãe da consulente.
A carta utilizada para delineamento foi calculada para os dados: 21 de maio de 2020 às 21h06