ANA
ASTROLOGIA CLÁSSICA
& VIDA MODERNA
Vem aí mais um eclipse lunar…. Nunca é demais relembrar …
Vem aí mais um eclipse lunar…. Nunca é demais relembrar …
1 dia ago
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Frequentemente, ao buscar indícios de falsidade ou desonestidade, muitos astrólogos recorrem diretamente à Casa XII, tradicionalmente associada ao ocultamento, às armadilhas e aos enganos. No entanto, essa abordagem isolada pode não fornecer respostas precisas.

Existem diversos métodos para investigar o tema da fraude. Além da Casa XII, é possível analisar a antiscia e a contra-antiscia. Na astrologia horária, por exemplo, ao formular a pergunta “Fui enganada?”, observa-se a antiscia e a contra-antiscia do significador da questão. 

Além disso, a Casa VII, que representa o outro, pode revelar indícios de enganos e manipulações, assim como os lotes ou partes árabes.

Abu Mashar, em sua obra Grande Introdução, menciona a Parte da Astúcia como um recurso para identificar a habilidade de uma pessoa em enganar, criar artimanhas e manipular situações. Ele explica:

*”Como Mercúrio é o significador da astúcia, do engano, das artimanhas, da esperteza e do ardil, e como essas características pertencem à natureza da mente, e a Parte do Oculto [Parte do Espírito] está associada às condições da mente, essa parte é calculada a partir de Mercúrio até a Parte do Oculto de dia, e à noite de maneira oposta, sendo então projetada no Ascendente.
Se essa parte e seu Senhor estiverem alinhados com o regente do Ascendente, o nativo será astuto, ardiloso e habilidoso no engano e na esperteza. Se essa parte for bem colocada, o nativo lucrará com essas qualidades. Se for mal posicionada, será prejudicado por elas.

Se Mercúrio estiver associado a Marte ou sob sua influência e tiver relação com essa parte, indica um nativo que será hábil em arrombamentos, manipulação de fechaduras e atividades de ladrões.”*

No contexto moderno, podemos relacionar essa última observação ao universo da tecnologia, identificando perfis como os de hackers, invasores de sistemas ou até mesmo oportunistas que se apropriam dos bens alheios sem permissão.

Aqui está mais uma chave para expandir o conhecimento astrológico e compreender os mecanismos do engano no mapa astral.

#astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional
Frequentemente, ao buscar indícios de falsidade ou desonestidade, muitos astrólogos recorrem diretamente à Casa XII, tradicionalmente associada ao ocultamento, às armadilhas e aos enganos. No entanto, essa abordagem isolada pode não fornecer respostas precisas. Existem diversos métodos para investigar o tema da fraude. Além da Casa XII, é possível analisar a antiscia e a contra-antiscia. Na astrologia horária, por exemplo, ao formular a pergunta “Fui enganada?”, observa-se a antiscia e a contra-antiscia do significador da questão. Além disso, a Casa VII, que representa o outro, pode revelar indícios de enganos e manipulações, assim como os lotes ou partes árabes. Abu Mashar, em sua obra Grande Introdução, menciona a Parte da Astúcia como um recurso para identificar a habilidade de uma pessoa em enganar, criar artimanhas e manipular situações. Ele explica: *”Como Mercúrio é o significador da astúcia, do engano, das artimanhas, da esperteza e do ardil, e como essas características pertencem à natureza da mente, e a Parte do Oculto [Parte do Espírito] está associada às condições da mente, essa parte é calculada a partir de Mercúrio até a Parte do Oculto de dia, e à noite de maneira oposta, sendo então projetada no Ascendente. Se essa parte e seu Senhor estiverem alinhados com o regente do Ascendente, o nativo será astuto, ardiloso e habilidoso no engano e na esperteza. Se essa parte for bem colocada, o nativo lucrará com essas qualidades. Se for mal posicionada, será prejudicado por elas. Se Mercúrio estiver associado a Marte ou sob sua influência e tiver relação com essa parte, indica um nativo que será hábil em arrombamentos, manipulação de fechaduras e atividades de ladrões.”* No contexto moderno, podemos relacionar essa última observação ao universo da tecnologia, identificando perfis como os de hackers, invasores de sistemas ou até mesmo oportunistas que se apropriam dos bens alheios sem permissão. Aqui está mais uma chave para expandir o conhecimento astrológico e compreender os mecanismos do engano no mapa astral. #astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional
1 semana ago
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No Liber Hermetis, Hermes sugere algumas considerações para o delineamento astrológico, prática comum entre os astrólogos antigos. Uma dessas considerações aborda a Lua Nova ou Cheia anterior ao nascimento.

Embora seja um tema com poucas informações disponíveis, ele era considerado importante no período helenístico, o que ainda hoje causa dificuldades a muitos estudantes em como utilizar esta informação.

Hermes diz:
“Observe as conjunções e prevenções, em que lugares da natividade elas acontecem e a quem se juntam imediatamente após a aparição, e que não são infelizes. Pois uma conjunção significa aquelas coisas que dizem respeito ao matrimônio, amizade e sociedade, e o que quer que a Lua signifique; a Lua Cheia [significa] glória, honras e dignidades e tudo o que o Sol significa.”

Ele sugere observar o próximo aspecto ou conjunção da Lua após a fase Nova ou Cheia, pois esse aspecto ou conjunção influenciará a vida do nativo, facilitando ou dificultando os temas do Sol e da Lua.

Hermes associa a fase Nova aos significados da Lua e a fase Cheia aos significados do Sol. Assim, se uma Lua Nova ocorreu antes do nascimento e o aspecto seguinte for com um benéfico, as condições de matrimônio, sociedades, apoio e amizade serão favoráveis. Se for com um maléfico, ocorrerá o contrário.

Se foi uma Lua Cheia que ocorreu antes do nascimento e o aspecto seguinte foi com um benéfico, isso apoiará o sucesso do nativo. No entanto, se for com um maléfico, prejudicará o sucesso.

Hermes também recomenda observar o senhor da conjunção ou prevenção [planeta com domicílio no signo da Lua Nova ou Cheia], pois se estiver na sexta, oitava, décima segunda casa ou horóscopo, isso significará uma queda, perda de posição.

Para determinar a posição da fase Nova ou Cheia, é necessário consultar um software tradicional e acompanhar na linha do tempo após a fase para identificar o aspecto seguinte.

Fonte:Líber Hermetis livro I , tradução de Robert Zoller

#astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional
No Liber Hermetis, Hermes sugere algumas considerações para o delineamento astrológico, prática comum entre os astrólogos antigos. Uma dessas considerações aborda a Lua Nova ou Cheia anterior ao nascimento. Embora seja um tema com poucas informações disponíveis, ele era considerado importante no período helenístico, o que ainda hoje causa dificuldades a muitos estudantes em como utilizar esta informação. Hermes diz: “Observe as conjunções e prevenções, em que lugares da natividade elas acontecem e a quem se juntam imediatamente após a aparição, e que não são infelizes. Pois uma conjunção significa aquelas coisas que dizem respeito ao matrimônio, amizade e sociedade, e o que quer que a Lua signifique; a Lua Cheia [significa] glória, honras e dignidades e tudo o que o Sol significa.” Ele sugere observar o próximo aspecto ou conjunção da Lua após a fase Nova ou Cheia, pois esse aspecto ou conjunção influenciará a vida do nativo, facilitando ou dificultando os temas do Sol e da Lua. Hermes associa a fase Nova aos significados da Lua e a fase Cheia aos significados do Sol. Assim, se uma Lua Nova ocorreu antes do nascimento e o aspecto seguinte for com um benéfico, as condições de matrimônio, sociedades, apoio e amizade serão favoráveis. Se for com um maléfico, ocorrerá o contrário. Se foi uma Lua Cheia que ocorreu antes do nascimento e o aspecto seguinte foi com um benéfico, isso apoiará o sucesso do nativo. No entanto, se for com um maléfico, prejudicará o sucesso. Hermes também recomenda observar o senhor da conjunção ou prevenção [planeta com domicílio no signo da Lua Nova ou Cheia], pois se estiver na sexta, oitava, décima segunda casa ou horóscopo, isso significará uma queda, perda de posição. Para determinar a posição da fase Nova ou Cheia, é necessário consultar um software tradicional e acompanhar na linha do tempo após a fase para identificar o aspecto seguinte. Fonte:Líber Hermetis livro I , tradução de Robert Zoller #astrologia #astrologiaclassica #anarodrigues_astrologa #astrologiatradicional
2 semanas ago
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3/4
Trabalhar com estrelas fixas na astrologia tornou-se uma questão complexa, especialmente porque a abordagem dos antigos astrólogos era bastante diferente da utilizada hoje. Atualmente, há uma forte ênfase no aspecto mitológico, enquanto outros fatores importantes, como a ascensão heliacal e as naturezas planetárias, recebem menos atenção.

Pessoalmente, acredito que o peso excessivo dado à mitologia pode distorcer a leitura astrológica. Embora os componentes astrológicos tenham, sim, um nascimento mitológico, ao longo do tempo a astrologia se consolidou como uma linguagem estruturada por outras bases fundamentais. Entre elas, destacam-se a teoria das esferas, que influencia a atribuição de qualidades planetárias, e a estrutura quádrupla dos elementos da natureza, essencial para compreender o funcionamento dos planetas.

Minha visão de que o uso exagerado da mitologia compromete a análise astrológica se baseia no fato de que muitas narrativas mitológicas que usamos hoje na astrologia, especialmente aquelas de origem grega, foram incorporadas a partir de tradições mais antigas, como as mitologias babilônica, egípcia, etc. é tudo um pouco nebuloso, com fontes variadas sobre um mesmo mito.

Ao analisar textos astrológicos helenísticos sobre estrelas fixas, percebe-se que as referências mitológicas são raras. O foco principal está nos asterismos astronômicos - observação visual do céu, na ascensão heliacal, nas naturezas planetárias.

Um exemplo interessante é o aglomerado das Plêiades, tradicionalmente associado ao choro na astrologia. Esse significado tem origem na chuva de meteoros Taurídeas do Norte, que ocorre na constelação de Touro e era interpretada pelos babilônios como “lágrimas caindo do céu”. No entanto, muitos textos contemporâneos atribuem essa simbologia exclusivamente ao mito das irmãs que choram, desconsiderando sua possível base astronômica.

Resgatar abordagens tradicionais, como a observação celeste e os princípios da astrologia antiga, pode enriquecer nossa compreensão das estrelas fixas e trazer maior precisão às leituras astrológica.

#astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
Trabalhar com estrelas fixas na astrologia tornou-se uma questão complexa, especialmente porque a abordagem dos antigos astrólogos era bastante diferente da utilizada hoje. Atualmente, há uma forte ênfase no aspecto mitológico, enquanto outros fatores importantes, como a ascensão heliacal e as naturezas planetárias, recebem menos atenção. Pessoalmente, acredito que o peso excessivo dado à mitologia pode distorcer a leitura astrológica. Embora os componentes astrológicos tenham, sim, um nascimento mitológico, ao longo do tempo a astrologia se consolidou como uma linguagem estruturada por outras bases fundamentais. Entre elas, destacam-se a teoria das esferas, que influencia a atribuição de qualidades planetárias, e a estrutura quádrupla dos elementos da natureza, essencial para compreender o funcionamento dos planetas. Minha visão de que o uso exagerado da mitologia compromete a análise astrológica se baseia no fato de que muitas narrativas mitológicas que usamos hoje na astrologia, especialmente aquelas de origem grega, foram incorporadas a partir de tradições mais antigas, como as mitologias babilônica, egípcia, etc. é tudo um pouco nebuloso, com fontes variadas sobre um mesmo mito. Ao analisar textos astrológicos helenísticos sobre estrelas fixas, percebe-se que as referências mitológicas são raras. O foco principal está nos asterismos astronômicos - observação visual do céu, na ascensão heliacal, nas naturezas planetárias. Um exemplo interessante é o aglomerado das Plêiades, tradicionalmente associado ao choro na astrologia. Esse significado tem origem na chuva de meteoros Taurídeas do Norte, que ocorre na constelação de Touro e era interpretada pelos babilônios como “lágrimas caindo do céu”. No entanto, muitos textos contemporâneos atribuem essa simbologia exclusivamente ao mito das irmãs que choram, desconsiderando sua possível base astronômica. Resgatar abordagens tradicionais, como a observação celeste e os princípios da astrologia antiga, pode enriquecer nossa compreensão das estrelas fixas e trazer maior precisão às leituras astrológica. #astrologia #astrologiaclassica #astrologiatradicional #anarodrigues_astrologa
3 semanas ago
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Quando nos referimos às características de Benéfico ou Maléfico dos planetas, alguns torcem o nariz, porém esta é uma das principais atribuições planetárias do período clássico da Astrologia.

Podemos dizer que os planetas se dividem em dois grupos dirigidos pelos luminares. Um grupo segue as orientações de luz do Sol, e os outros seguem as da Lua. Dentro desta ideia temos: Sol, Júpiter e Saturno como diurnos e, Lua, Vênus e Marte como noturnos. Mercúrio é neutro e se molda segundo suas relações com demais planetas em um gráfico.

Seguindo esta orientação de grupos, temos em cada um dos times, um planeta benéfico e um maléfico. No time, ou seita do Sol, que é tratado como o Luminar maior, temos um benéfico maior, e um maléfico maior, que na sequência são Júpiter e Saturno. Na seita noturna, seguindo o luminar menor Lua, temos um benéfico menor que é Vênus e um maléfico menor que é Marte.

A configuração destes astros em uma carta, segundo sua posição por seita, facilita a compreensão, em certo ponto, de seu potencial de benefício, ou malefício.

Mas esta não é a única maneira de medirmos este potencial.

Os astrólogos antigos diziam que uma planeta é um tanto mais benéfico se estiver colocado em uma signo no qual possua dignidade, especialmente a do Trono ou Domicílio. Assim também se tornar maléfico se estiver em uma debilidade, ou prisão.

Com este conhecimento podemos dizer que Júpiter e Vênus, que naturalmente recebem atributos de benéficos, podem se tornar menos benéficos devido às suas condições por signo e até mesmo por casa. Assim como Marte e Saturno podem funcionar com menos malefício ao nativo se estiverem posicionados em signos de suas dignidades. Mas Vênus e Júpiter não tornam-se maléficos, ou Marte e Saturno benéficos. Suas naturezas são se alteram, mas são moduladas.

Podemos pensar em uma escala de benefício e malefício. Como é signo quem modula a ação do planeta, toda vez que o planeta é posicionado em signo comum a si, tende a funcionar de maneira mais harmoniosa, mas ao contrário, quando a natureza do planeta é oposta à sua, produz menos harmonia, ou mais infortúnios, no caso dos maléficos.

Comments

  • Rafael Diniz

    Simples, prático, didático e objetivo! Como sempre, elucidador! Obrigado!

    05/27/2019
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